Estudos sobre alegadas memórias de vidas passadas
Sabia que a maioria dos estudos sobre alegadas memórias de vidas passadas foram realizados sobretudo em países da Ásia?
Empatia em casais
Compreender o funcionamento adaptado dos casais é algo crucial dadas as consequências nefastas da violência conjugal.
Vai escolher o de sempre ou arriscar?
Escolhemos sempre o mesmo caminho de regresso a casa, mas um dia decidimos arriscar um percurso alternativo. O que nos leva a tomar esta decisão?
Sonhar enquanto se dorme e “sonhar acordado”: diferenças e semelhanças
Sabia que os sonhos “diurnos” refletem acontecimentos dos dois dias anteriores, enquanto os sonhos “noturnos” se assemelham a um enredo de ficção?
O seu cão tem competências sociais?
Estudo revela que a visualização do rosto do dono funciona como reforço social positivo para os cães. Conheça resultados intrigantes sobre o “melhor amigo do homem”.
Será possível adivinhar quem está a ligar?
Algumas pessoas afirmam adivinhar quem está a ligar ao ouvir uma chamada telefónica, sem usar quaisquer meios convencionais de obtenção de informação. Alguns destes casos estão, sem dúvida, relacionados com uma combinação de coincidência, memória seletiva, expectativa e antecipação inconsciente, em função do padrão temporal de chamadas telefónicas com determinadas pessoas. No entanto, será que estes palpites advêm de um processo de transferência de informação, comummente designado de telepatia? Para estudar esta possibilidade, Helané Wahbeh, investigadora principal do projeto de investigação 108/20 - A telephone telepathy study: Does genetic relatedness influence psychic abilities?, apoiado pela Fundação BIAL, realizou um estudo transversal que envolvia grupos de três participantes (tríades) que tentavam adivinhar quem estava a ligar em 12 chamadas; em seis o servidor web escolheu aleatoriamente o emissor antes do palpite do recetor (telepático/pré-selecionado), e noutras seis o emissor foi selecionado após o palpite do recetor (precognitivo/pós-selecionado). O acerto foi significativamente acima do esperado por mero acaso para os ensaios telepáticos/pré-selecionados, mas não para os ensaios precognitivos/pós-selecionados. Para mais informações consulte o artigo Who's calling? Evaluating the accuracy of guessing who is on the phone, publicado na revista científica Explore.
O que lembramos de um filme?
Matteo Frisoni, investigador principal do projeto de investigação 384/20 - Schema-based temporal memory in parietal cortex (SCHETEMP), apoiado pela Fundação BIAL, avaliou com que grau dois grupos de participantes de jovem adultos (20-30 anos) e meia-idade (40–55 anos) recordam, passado uma semana, informação verbal detalhada (ou seja, diálogos), bem como informações semânticas e elementos espácio-temporais (isto é, “o quê”, “onde” e “quando”) de filmes. Os resultados indicam que a deterioração da memória ao longo de uma semana afeta principalmente a dimensão verbal auditiva de eventos complexos, tanto em termos de precisão da memória como de confiança, enquanto as informações sobre “o quê” (objetos/personagens), “onde” (espacial) e “quando” (temporais) parecem estar mais bem preservadas. Além disso, os jovens adultos são mais precisos e confiantes do que os participantes de meia-idade. Para saber mais, leia o artigo “Long-term memory for movie details: selective decay for verbal information at one week” publicado na revista científica Memory.
Livro de Atas da 13ª edição do Simpósio da Fundação BIAL já está disponível
Acaba de ser publicado o Livro de Atas do 13º Simpósio "Aquém e Além do Cérebro", uma compilação das intervenções dos palestrantes, que contém também os abstracts de alguns dos trabalhos de investigação financiados pela Fundação BIAL, apresentados neste encontro em sessões de posters e em comunicações orais.
Será que pensar na morte do seu companheiro afeta a sua atividade cerebral?
No âmbito do projeto de investigação 75/16 - The painful awareness of death: Influence of thoughts of death on behavioural and cerebral activity associated with painful nociceptive stimuli, apoiado pela Fundação BIAL e liderado por Elia Valentini, foi publicado o artigo Reminders of Mortality: Investigating the Effects of Different Mortality Saliences on Somatosensory Neural Activity na revista científica Brain Sciences. O estudo pretendia avaliar se pensar na morte de um parceiro romântico ou na própria morte se traduziria numa alteração na perceção e nas respostas cerebrais a estímulos elétricos nocivos. A conclusão deste estudo revela que pensar na morte do parceiro romântico tem maior impacto na perceção da dor, do que pensar na própria morte.
Como o stress durante a gravidez pode afetar o sono da criança?
Desana Kocevska, investigadora principal do projeto de investigação 381/20 - Pathways from prenatal and postnatal stress to sleep quality across childhood: The role of the amygdala and cortisol, apoiado pela Fundação BIAL, estudou o impacto do stress psicossocial pré-natal (eventos de vida, stressores contextuais, parentais e interpessoais) no sono de 4.930 crianças aos 2 meses, 1.5, 2, 3 e 6 anos. Além disso, determinou o risco poligénico para a insónia numa subamostra de 2.063 crianças. Observou-se um maior stress pré-natal total associado a mais problemas de sono em todos os momentos entre os 2 meses e os 6 anos de idade. O stress pré-natal e, em particular, os eventos negativos de vida durante a gravidez, interage com a probabilidade genética para insónias, exacerbando os problemas de sono aos 6 anos de idade. Para saber mais sobre este estudo, consulte o artigo A Longitudinal Study of Stress During Pregnancy, Children’s Sleep and Polygenic Risk for Poor Sleep in the General Pediatric Population publicado na revista científica Research on Child and Adolescent Psychopathology.
Até que ponto os olhos em robots fazem a diferença?
Artur Pilacinski, investigador principal do projeto de investigação 260/22 - TrustyCobots: Human-like or machine-like? Tracking psychophysiological components of trust in human-robot collaboration, apoiado pela Fundação BIAL, avaliou, com recurso a medidas subjetivas e objetivas (frequência cardíaca, tamanho da pupila e velocidade de execução), o nível de confiança dos humanos em robots durante uma tarefa colaborativa, em função de estes terem ou não olhos. Apesar de os humanos percecionarem ter uma ligeira maior confiança nos robots com olhos, eles apresentaram pupilas mais dilatadas (indicador de maior interesse no objeto) e realizaram a tarefa mais rapidamente quando interagiram com os robots sem olhos. Os dados parecem sugerir que os humanos não necessitam que as máquinas sejam parecidas com humanos para confiar e trabalhar com elas. Aliás, eles parecem colaborar melhor com máquinas que se parecem com máquinas, isto é, sem olhos. Para saber mais sobre este estudo, consulte o artigo The robot eyes don't have it. The presence of eyes on collaborative robots yields marginally higher user trust but lower performance publicado na revista científica Heliyon.
O contributo do núcleo accumbens na ansiedade
No âmbito do projeto de investigação 175/20 - The role of nucleus accumbens in the perception of natural rewards, liderado por Carina Cunha e apoiado pela Fundação BIAL, foi publicado o artigo Involvement of nucleus accumbens D2–medium spiny neurons projecting to the ventral pallidum in anxiety-like behaviour na revista científica Journal of Psychiatry & Neuroscience. Neste estudo, evidencia-se o contributo de uma população específica de neurónios dopaminérgicos num núcleo central para comportamentos emocionais, agora no contexto de ansiedade.
A conectividade entre o córtex pré-motor e motor afeta a comunicação entre as áreas
Foi publicado o artigo Changing connectivity between premotor and motor cortex changes inter-areal communication in the human brain na revista científica Progress in Neurobiology no âmbito do projeto de investigação 44/16 - Inducing and measuring plasticity in response control mechanisms in the human brain, apoiado pela Fundação BIAL e liderado por Alejandra Sel de Felipe. Tem sido sugerido que a eficácia ou a força das conexões entre os grupos neuronais influencia a força da comunicação entre as regiões do cérebro. A equipa de investigação testou essa possibilidade no cérebro humano usando manipulações que foram estabelecidas para aumentar ou diminuir a força da conectividade numa via cortico-cortical, o percurso que conecta o córtex pré-motor ventral (PMv) e o córtex motor primário (M1) e demonstrou que a alteração a curto prazo da eficácia sináptica da via PMv-M1 altera a comunicação cerebral entre as regiões pré-motoras e de controle motor primário. Além disso, o aumento da força da conexão PMv-M1 conduz ao aumento da coerência nas bandas beta e alfa, enquanto a diminuição da força da conexão PMv-M1 resulta na diminuição da coerência na banda teta.
Serão similares as experiências de quase morte (EQMs) e as experiências psicadélicas?
Pascal Michael e colaboradores analisaram as semelhanças e diferenças entre uma EQM, durante um estado de coma, e uma experiência induzida por uma droga psicadélica endógena (5-MeO-DMT). De forma global, observou-se um elevado nível de comparabilidade entre a EQM e a experiência psicadélica, emergindo temas comuns, tais como, transcendência do espaço-tempo, dissolução do ego e amor universal. No entanto, também surgiram temas específicos nas EQM que não estavam presentes na experiência psicadélica, designadamente revisão da vida, encontro com uma entidade falecida e limiar sem retorno. Apesar das convergências observadas em vários domínios, ambas experiências foram consideradas como totalmente diferentes pelo participante. Para saber mais sobre este estudo, consulte o artigo This is your brain on death: a comparative analysis of a near-death experience and subsequent 5-Methoxy-DMT experience publicado na revista científica Frontiers in Psychology, no âmbito do projeto de investigação 359/18 - DMT and Epileptiform activity as an integrative model of the Near-Death Experience: A phenomenological, psychometric and psychophysiological study, apoiado pela Fundação BIAL.
The quest of physiological markers for the experience of pain
Researcher: Elia Valentini - Department of Psychology & Centre for Brain Science, University of Essex Summary: The aim of this project is to improve measurement of the human experience of pain by investigating a combination of psychophysical and physiological responses during mild noxious stimulation. More specifically, we want to investigate how sensitive and specific to pain the brain oscillatory responses are. We use EEG as the main technique, but we are keen to collaborate with neuroscientists using fMRI, autonomic measures and brain stimulation as well as with computational neuroscientists. A clinical collaborator would also be very much welcome.
EEG investigation of hypnosis and decision-making
Researcher: Rinaldo Livio Perri - University Niccolò Cusano Rome, Italy Summary: I work in the field of hypnosis and cognitive neuroscience. In particular, I adopt the event-related potentials (ERPs) to investigate the effect of the hypnotic suggestions on sensory processing and cognitive performance. I am an expert in decision-making and proactive brain processes before the stimulus administration (e.g., the perceptual, prefrontal and premotor readiness during the expectancy stage). I could help colleagues to properly analyze the ERP signal in the pre-stimulus stage of processing. Also, I would be happy to share my EEG data for re-analyzing them in the frequency domain (e.g., wavelet or coherence analysis in the hypnosis research). Feel free to contact me for any question! More information on my papers: https://scholar.google.it/citations?user=-8e_V64AAAAJ&hl=it Possible collaborations: neuroscientist with experience in the EEG frequency analysis Email: perri.rinaldo@gmail.com
Transparent Psi Project - looking for collaborators
Summary: We are running a fully transparent, expert consensus-base multilab replication of Bem’s (2011) experiment 1. The project features state of the art methods to maximize transparency and study integrity. The study involves a computerized experiment taking about 20 minutes per session. Group testing is possible in a computer lab, no specialized equipment needed. Labs are expected to recruit at least 100 participants. Participants will be exposed to images with explicit erotic/sexual content in the experiment. No financial compensation is required for the participants. Data collection is expected to take place in the 2020 fall semester. Every material is provided for ethics/IRB submissions and data collection in English (translation of materials might be necessary by the collaborators). The study is pre-registered and the manuscript is accepted in principle for publication in the journal Royal Society Open Science. All collaborators who meet the minimum sample size criterion will get authorship on this paper reporting the results of the replication study. More information in the preprint: https://psyarxiv.com/uwk7y/ Indicate interest in the collaboration via the following form: https://tinyurl.com/tpp-labs With any question contact the lead investigator: Dr. Zoltan Kekecs, kekecs.zoltan@gmail.com
Cognitive control and learning
Researcher: Ignacio Obeso, Ph.D. / CINAC - HM Puerta del Sur Summary: The aim of our projects is to understand the behavioral and neural mechanisms used to learn how humans establish adaptive behaviour in changing contexts. More specifically, we want to decipher how stopping abilities are initially learned and later executed under automatic control. We use task-related fMRI, brain stimulation and clinical models to test our predictions in laboratory settings as well as online home-based paradigms. Possible collaborations: computational scientist Email contact: i.obesomartin@gmail.com https://iobesomartin.wixsite.com/cognitivecontrol
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