Praticantes experientes de meditação conseguem desligar voluntariamente a consciência?
Estudo revela que praticantes experientes de meditação conseguem modular voluntariamente o seu estado de consciência durante a meditação.
O que recordamos depois de vermos um filme varia com a idade?
Investigadores avaliaram como jovens adultos e adultos de meia-idade recordam, passado uma semana, informação detalhada de um filme.
A gratidão faz bem ao coração?
Estudo revela que a gratidão pode atenuar as consequências fisiológicas negativas do stress e melhorar globalmente os resultados cardiovasculares.
Sabia que os projetos apoiados pela Fundação BIAL já deram origem a mais de 2.000 publicações científicas, muitas delas em revistas prestigiadas?
Dados de fevereiro 2025 refletem o impacto do apoio da Fundação BIAL: os 927 projetos apoiados já originaram 2.141 artigos científicos publicados em revistas indexadas.
Bolsa de Doutoramento Nuno Grande 2024 já tem vencedor
Leonardo Moço foi o vencedor da terceira edição da Bolsa de Doutoramento Nuno Grande (BDNG) com um projeto de investigação na área da hemato-oncologia.
Como o nosso cérebro organiza as memórias do passado?
A memória episódica permite-nos reviver mentalmente momentos do passado, recuperando detalhes como o que aconteceu, onde e quando. No entanto, a forma como recordamos esses eventos pode variar, dando destaque a diferentes aspetos da experiência. Estudos indicam que a recordação com pistas ativa simultaneamente duas redes cerebrais essenciais: a DMN (Default Mode Network) e a FPCN (Frontoparietal Control Network). Uma investigação liderada por Matteo Frisoni analisou se diferentes dimensões da memória – detalhes de objetos e personagens, disposições espaciais, sequências temporais e diálogos verbais – são processadas em sub-regiões especializadas dentro dessas redes e se essa diferenciação influencia o desempenho da recordação. Os resultados mostraram que a FPCN apresentou uma ativação comum para todas as dimensões da memória, enquanto a DMN revelou uma especialização mais acentuada, especialmente nas suas regiões posteriores. Além disso, verificou-se que uma maior especificidade funcional dentro dessas redes estava associada a um melhor desempenho da memória. A investigação revelou também uma assimetria na DMN, com maior ativação no hemisfério esquerdo para todas as dimensões, exceto a temporal, enquanto a FPCN manteve uma ativação equilibrada entre os hemisférios. Este estudo oferece uma nova perspetiva sobre como o cérebro organiza e otimiza a nossa capacidade de recordar experiências passadas. Este estudo foi publicado na revista científica NeuroImage, no artigo Specialization for different memory dimensions in brain activity evoked by cued recollection - ScienceDirect, no âmbito do projeto de investigação 384/20 - Schema-based temporal memory in parietal cortex (SCHETEMP), apoiado pela Fundação BIAL.
A Fundação BIAL assume a responsabilidade pelos conteúdos do seu site. Ao clicar em "Continuar", em baixo, entrará num website externo à Fundação BIAL e fora do seu âmbito de responsabilidade.